Sunday, August 5, 2007

Água mole em pedra dura...

Cinco dias de conferências e "excursões arqueológicas" deixaram, segundo esperamos, todos os participantes e conferencistas mais próximos do megalitismo alentejano. De algumas das suas gemas mais preciosas.
Foram tratados temas transversais, num exercísio de contextualização e de reflexão alargada: o megalitismo é um tema complexo e importa estabelecer o diálogo entre áreas e perpectivas diversas, mas não necessariamente opostas.
O povoamento, a arte rupestre, as paisagens naturais (do céu e da terra), os artefactos, as lendas e memórias...


O Curso centrou-se, naturalmente, no megalitismo alentejano.
Porém, a arqueoastronomia ou a arte rupestre foram tratados de forma mais abrangente: Juan Belmonte e Lara Bacelar Alves alargaram magistralmente os horizontes.

Por outro lado, foram fundamentais e de altíssimo nível, os contributos das regiões vizinhas, nomeadamente o que tratou o conjunto algarvio de Alcalar (Rui Parreira) ou o que tratou o megalitismo andaluz (Leonardo Garcia).
De entre os participantes, destacou-se a presença de uma excelente "comissão" andaluza: Bartolomé Ruiz, Angel Polvorinos e Daniel Garcia; do lado eborense, Manuela Olveira: participante, persistente e interventiva.

Infelimente, não pudemos contar com a participação efectiva de dois conferencistas e membros fundamentais do staff do GEMA: o Pedro Alvim, que não esteve presente, e o Marciano da Silva que apenas participou no início do primeiro dia. Ambos por razões pessoais que, esperamos, sejam rapidamente ultrapassadas.
Estiveram ambos presentes, megaliticamente, tal como o Rafael Henriques, autor do belíssimo cartaz do evento.


Bartolomé Ruiz

Angel Polvorinos

Daniel Garcia

Será que a Professora Mariana Diniz tem razão e a neolitização do Alentejo foi feita, pelos caminhos terrestres, a partir da Andaluzia?

1 comment:

Blog do Alex 2 said...

bolas! da proxima vez q fizerem um curso assim avisem.
apesar de longe, bem gostaria de ai ir.
felicidades